segunda-feira, 7 de outubro de 2013

GRUPO ATACA CÂMARA E INCENDEIA ÔNIBUS E CLUBE MILITAR


Seg , 07/10/2013 às 21:18
Adriano Barcelos, Felipe Werneck e Sergio Torres | Agência Estado

Dezenas de mascarados atiraram pelo menos 20 coquetéis molotov dentro da Câmara de Vereadores do Rio (Cinelândia, no centro) nesta segunda-feira, à noite durante manifestação em apoio à greve dos professores. 
O grupo ainda tentou invadir o prédio e destruiu bancos, lojas e bancas de jornal. O edifício onde funciona o Clube Militar foi atacado e teve a portaria e o primeiro andar incendiados. Um ônibus foi incendiado. A 200 metros do local, tropas da Polícia Militar (PM) assistiam ao ataque sem interferir. Só agiram 30 minutos após o início do ataque, com bombas de efeito moral.

A violência da ação dos mascarados, vinculados ao grupo Black Bloc, e a apatia dos policiais militares marcaram a manifestação desta segunda, iniciada de maneira pacífica no largo em frente à igreja da Candelária. O tumulto começou já na Cinelândia, após marcha pela Avenida Rio Branco.

Para surpresa dos manifestantes, a Cinelândia estava despoliciada quando da chegada da cerca de 5 mil pessoas que participaram da passeata, na avaliação do Sindicato dos Profissionais de Ensino (Sepe). Na avaliações de entidades que estiveram representadas no protesto, havia pelo menos 20 mil pessoas.



A falta de policiais pode ter estimulado o vandalismo. Os primeiros ataques aconteceram em agências bancárias da região. Um Banco do Brasil e um Itaú foram destruídos. Barricadas de fogo surgiram na Cinelândia e em ruas vizinhas.

A pouco mais de 200 metros da Câmara, cerca de 40 policiais formaram um cordão em frente ao Quartel General da PM, a partir das 19h40. Mas não seguiram em direção à Cinelândia, o que estimulou os manifestantes. Pedregulhos foram arremessados em direção à tropa, que continuava impassível.

Os mascarados decidiram, então, atacar a Câmara, alvo já antigo das manifestações. As bombas caseiras e coquetéis molotov foram atirados por entre as grades do portão de ferro da Rua Evaristo da Veiga. O portão foi forçado, mas os manifestantes não tiveram força para derrubá-lo.

Dentro do Palácio Pedro Ernesto (nome da sede do Legislativo municipal), funcionários e seguranças respondiam com jatos de extintor. Não havia informações sobre os prejuízos dentro do prédio histórico.

A partir do momento em que a PM agiu, os depredadores recuaram. Mais agências foram destruídas, sendo que uma delas, do Banco do Brasil, teve os caixas eletrônicos incendiados. Os black blocs fugiram pela Avenida Rio Branco e em direção à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, também alvo de protestos violentos desde o início das manifestações, em junho. Outros fizeram fogueiras em frente ao Clube Militar, quase na esquina da Rio Branco com a Avenida Santa Luzia. O clube foi atacado com pedras e explosivos. O fogo atingiu o primeiro andar, até ser apagado.

Ao longo da Rio Branco, a principal do centro carioca, praticamente todos os prédios foram atacados por pelo menos 200 mascarados. Portarias de vidro, jornaleiros, bancos, lanchonetes, galerias, nada escapou. Às 21h, na esquina com a Rua Sete de Setembro, uma patrulha da PM foi escorraçada a pedradas pelos manifestantes.

A falta de ação da PM já havia sido registrada duas vezes nessa onda de protestos. A primeira delas em 17 de junho, quando a Alerj foi atacada e o comércio das imediações, destruídos e saqueados.

As coberturas e laterais dos pontos de ônibus também foram destruídos. A bandeira do Estado do Rio, hasteada numa agência do Banco do Brasil, foi arrancada e substituída por um pano preto, sem que os policiais interferissem.

O protesto foi promovido em apoio aos professores das redes municipal e estadual, em greve.





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O PT EXPLICA PORQUE NÃO HÁ DINHEIRO PARA OS BRASILEIROS



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LULA LANÇA CADIDATURA DE DILMA À REELEIÇÃO EM 2014


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EMPRESAS PIONEIRAS DA TELEFONIA CELULAR VIVEM DERROCADA




BRUNO ROMANI 07/10/2013 - 03h30 COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ao anunciar, em setembro, que chegara a um acordo para ser comprada por US$ 4,7 bilhões, a BlackBerry não encerrou apenas uma agonia que já durava três anos. A empresa colocou um ponto final em toda uma era dos grandes fabricantes de celular.

Nos últimos dois anos, o mundo da tecnologia viu a derrocada de três companhias que tiveram papel vital na fundação da indústria de telecomunicações móveis e na sua popularização no mundo. Duas delas foram negociadas no último mês.

Em agosto de 2011, o Google anunciou a compra da Motorola por US$ 12,5 bilhões. Três semanas antes da BlackBerry, a Nokia foi arrematada pela Microsoft por US$ 7,2 bilhões.

Nenhuma delas foi parar nas mãos de outro gigante do hardware. Ao contrário, gigantes do software engoliram as antigas líderes - exceção da BlackBerry, que vai para um consórcio de investidores.

Dessa forma, não há mais competidores na indústria que se dedicam puramente à produção de celulares. A Apple, que está no início do declínio das três empresas, vem do mundo dos computadores pessoais, em que mantém um uma horda de clientes fiéis.
Sua maior concorrente atual, a Samsung, tem um império que produz de geladeiras a processadores. E esses impérios usam a força para absorver possíveis fracassos.

A cada aparição, por exemplo, Kazuo Hirai, executivo-chefe da Sony, faz questão de lembrar que a sua empresa, que abraça estúdios de filme, gravadoras de música, equipamentos profissionais de captação de imagens e dispositivos móveis, é uma só.
Embora não tenha tido grandes sucessos com celulares, a Sony se mantém viva.

Nas novas casas, Motorola e Nokia já encontram ambiente que absorve fracassos. O Google sobrevive com tentáculos que abraçam de carros que se autodirigem à propaganda na internet.

Para a Nokia, o cenário também é parecido, com alguns setores da Microsoft aliviando os fracassos de outros. No último trimestre, por exemplo, o lucro da divisão de Windows foi de US$ 1 bilhão, e o da divisão de negócios foi de US$ 4,87 bilhões.
Com as aquisições de Motorola, Nokia e BlackBerry, sobra apenas um fabricante independente global de hardware no mundo dos celulares com origem ocidental: a Apple.


No mundo, as preferências dos consumidores agora passam por Samsung, LG e Sony ou por fabricantes de sucesso regional, como a chinesa ZTE. No segundo trimestre deste ano, a consultoria IDC estimou que as cinco principais fabricantes do mundo eram (pela ordem): Samsung, Nokia, Apple, LG e ZTE.


ZTE

LG


Samsung


Samsung Note

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