sexta-feira, 25 de outubro de 2013

MENGELES DO BRASIL, TUDO EM NOME DA "CIÊNCIA"....



"Por Maria Barão"

Josef Mengele (1911-1979), um dos mais terríveis nomes gravados no histórico das perversidades produzidas sob a égide da ciência, deixou herdeiros no Brasil. 

Longe de ser gêmeos idênticos, filhotes da ficção sobre a manipulação genética, mas seguidores da mesma visão antropocêntrica que confere ao homem subordinar todas as outras espécies de vida e habitantes do planeta aos seus caprichos e interesses, principalmente os de ordem econômica. Como se a ciência conferisse a seus seguidores a condição de semideuses, olímpicos e inquestionáveis.

Aos poucos, setores da imprensa e a própria sociedade diante da democratização do conhecimento passaram a revelar as imperfeições de Narciso. E ele se revoltou – não é tão belo quanto propala ser. 

O protesto, seguido de invasão do Instituto Royal, em São Roque, interior paulista, mostrou que a ciência narcísica ainda predomina em vários de seus setores e prefere promover discursos anacrônicos e obsoletos na tentativa de explicar-se diante dos questionamentos novos e emergentes.

Ao instituto coube tentar explicar que os cães e outras cobaias não sofriam com seus experimentos, apesar de boa parte da imprensa e dos manifestantes terem apresentado imagens absolutamente revoltantes quanto à condição de saúde e vida dos animais. Quando esse argumento foi derrubado, partiu-se então para os chavões do mundo científico, como o imenso prejuízo à pesquisa, a perda de anos de estudos e a legalidade dos procedimentos.

Informou também que seus clientes, usuários de seus serviços e consorciados, estavam protegidos por segredo contratual sobre que ocorria no interior do campo de concentração tropicalizado. Só não soube explicar o porquê não ter migrado para tecnologias muito mais avançadas como a dos softwares. Hoje, a própria comunidade científica de centros mais avançados combate o uso de animais em experimentos.

Financiamento agendado

À imprensa coube assegurar o direito da privacidade dos financiadores do terror e transformar os ativistas em terroristas. A mídia está se tornando pródiga nisso, pois de investigação existe pouco nas redações que estão cada vez mais semelhantes a repartições públicas burocratizadas e entupidas de preconceitos.

Sempre pelo caminho mais fácil, o jornalismo nonsense tratoue rapidamente de replicar as antigas estruturas – cientistas cultos e arautos da humanidade contra incultos e idiotizados. Sequer houve a sensibilidade mínima das chefias de reportagem para incluírem nas pautas informações que dessem parâmetros para se compreender os níveis de sofrimento físico e emocional dos animais resgatados.

Inclui-se nessa masmorra jornalística mais um fato. Os ativistas ligados aos direitos dos animais reclamaram muito sobre a abordagem das reportagens de alguns veículos de comunicação, particularmente da Rede Globo e suas afiliadas, e de seu portal G1. O material produzido teria sido, no mínimo, tendencioso e quando não displicente, pois os repórteres tiveram em mãos informações como o uso de primatas pela entidade e sequer buscaram se aprofundar no assunto. Embora isso não chegue a espantar, dado ao histórico deste complexo de comunicação em atuar como porta-voz de setores guarnecidos pelos poderes político e econômico. Além disso, havia a chancela da legalidade a favor dos pesquisadores.

A destruição reclamada pelos diretores e doutores geneticistas do Instituto Royal deverá ser recuperada em breve. Pois a entidade receberá até o final de 2014 um gordo financiamento do governo federal, via Finep, órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. E ainda sensibilizou por demasiado a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que emitiu nota à imprensa destacando que “o Instituto Royal foi criado para promover o desenvolvimento e a pesquisa de tecnologias inovadoras”.

Mais adiante

Os senhores da verdade, da razão e da lógica cartesiana estão sendo forçados a deixar o pedestal muitas vezes edificado na arrogância, na presunção e em egos especularmente inflados para estabelecer novas frentes de diálogo. 

O discurso da ciência tem de sair do século 19 e ingressar nesta nova era, na qual os status quo estão sendo desmontados diariamente e reconstruídos sob a observação de milhões de cidadãos. 

Achincalhar a opinião pública, ignorá-la, será a partir de agora erro primário.

Apesar da ciência se postar como agnóstica, ainda se serve em muitos casos – mesmo que subliminarmente – dos dogmas judaico-cristão, como estabelecido pelo livro do Genesis, quando Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra”. Mas se esqueceu de que alguns versículos a frente surgiria a Arca de Noé.

*Júlio Ottoboni é jornalista, pós-graduado em jornalismo científico.


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DILMA DESAPROPRIA PRIMEIROS IMÓVEIS RURAIS EM 2013 PARA REFORMA AGRÁRIA




Decretos com desapropriação foram publicados no 'Diário Oficial da União'.
Governo havia anunciado que até dezembro serão cem desapropriações.
Do G1, em Brasília  25/10/2013 07h59  Atualizado em 25/10/2013 13h55
A presidente Dilma Rousseff assinou a desapropriação de oito imóveis rurais em seis estados para uso da reforma agrária. São as primeiras terras que Dilma desapropria para a reforma agrária em 2013, segundo o Incra. Os decretos com as desapropriações foram publicados no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (25).
As terras desapropriadas foram declaradas de interesse social. Das fazendas que constam nos decretos, uma fica no estado de Santa Catarina, uma em São Paulo, duas na Bahia, uma em Tocantins, duas em Sergipe e uma em Goiás.
De acordo com o Incra, o decreto de desapropriação não significa que a propriedade já esteja pronta para receber um assentamento. Ainda são necessárias outras etapas, como o Incra ajuizar na Justiça o pedido de posse.
Na semana passada, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, já havia anunciado que o governo emitiria 100 decretos de desapropriação até o fim do ano. “Até o dia 31 de dezembro, nós estamos assumindo um compromisso de colocar cem decretos de desapropriação para a reforma agrária no nosso país. Já nos próximos dias sairão os primeiros”, afirmou na ocasião.
Ao discursar no mesmo evento em que Pepe Vargas anunciou as cem demarcações até o fim do ano, Dilma justificou o ritmo da reforma agrária em seu governo. De acordo com a petista, não adianta dar terras sem oferecer condições de infraestrutura para os agricultores produzirem. "Não temos o direito de colocar famílias vivendo num lugar onde elas não têm o direito de tirar sua renda", enfatizou Dilma na semana passada.
De acordo com o Incra, em 2013 já foram recebidas 14 mil famílias em 40 novos assentamentos no Brasil. Até outubro de 2012, ainda segundo o Incra, haviam sido assentadas 5.250 famílias.
Veja as propriedades que foram alvo do decreto, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário:
Fazenda Eldorado (município de Morro do Chápeu/BA)
Área: 492 ha
Capacidade de famílias: 15
Potencial produtivo: biodiesel (mamona), feijão, melancia, mandioca, horticultura e caprinocultura.
Fazenda Panamá Salinas (município de Panamá/GO)
Área: 488 ha
Capacidade de famílias: 19
Potencial produtivo: pecuária leiteira, grãos para biodiesel, fruticultura e horticultura.
Fazenda Butiá (município de Rio Negrinho/SC)
Área: 700 ha
Capacidade de famílias: 40
Potencial produtivo: pecuária leiteira, criação de pequenos animais, fruticultura, olericultura e raízes tuberosas.
Fazenda Baixa do Cumbe (município de Poço Verde/SE)
Área: 204 ha
Capacidade de famílias: 10
Potencial produtivo: pecuária leiteira, feijão e milho.
Fazenda Serrote da porteira (município de Coronel Sá/SE)
Área: 393 ha
Capacidade de famílias: 14
Potencial produtivo: pecuária leiteira e de corte e feijão.
Fazenda Barroca Funda (município de Tobias Barreto/SE)
Área: 251 ha
Capacidade de famílias:12
Potencial produtivo: feijão e mandioca.
Fazenda Tropical (município de Paulistânia/SP)
Área: 436 ha
Capacidade de famílias: 37
Potencial produtivo: pecuária extensiva.
 
Fazenda Santa Tereza II (município de Silvianópolis/TO)
Área: 518 ha
Capacidade de famílias: 12
Potencial produtivo: pecuária leiteira, avicultura e suinocultura.

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