quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Haitianos refugiados começam a trazer os filhos para o país

Entre 2010 e 2014, foram expedidas 9.016 Carteiras de Trabalho para haitianos em Manaus

Por: O Globo

Passados quase cinco anos do terremoto que devastou o Haiti, em janeiro de 2010, os haitianos refugiados no Brasil começam a dar os primeiros passos para a estabilidade. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontam que entre 2010 e 2014, em Manaus, foram expedidas 9.016 Carteiras de Trabalho para haitianos. Na época do desastre, os homens vieram para o Brasil, deixando para trás mulheres e filhos. Agora, com emprego, começam a trazer suas famílias.
Kendia Saloman, de 9 anos, chegou a Manaus em agosto de 2013. O pai foi o primeiro da família a sair do Haiti, ainda em 2011, e somente dois anos depois conseguiu trazer a mulher e as duas filhas. No Haiti, ainda estão dois irmãos, que só devem chegar ao Brasil em 2015. Em Manaus, Kendia passou a frequentar a escola este ano. A rede municipal de ensino, segundo informações da Secretaria municipal de Educação (Semed), tem 77 haitianos matriculados. A secretaria, segundo a coordenadora de Diversidade da Semed, Lídia Helena Mendes, passou a receber as crianças estrangeiras no fim de 2013.
Kendia estuda na Escola Municipal Waldir Garcia, no bairro São Geraldo. É a unidade que abriga o maior número de haitianos: 16. Todos chegaram a Manaus falando apenas o crioulo e, de acordo com a gestora Lúcia Cristina Santos, foi preciso muito esforço para que se adaptassem:
— É um grande desafio para eles e para a escola, uma vez que não falam o nosso idioma e nós não falamos o deles. O processo de alfabetização é desafiador. No início, a gente utiliza a mímica, partindo do trabalho de assimilação de objetivos, para que eles aprendam palavras do cotidiano como bebedouro, banheiro, água, por exemplo. Só depois disso, quando estabelecemos um contato básico, é que damos início à alfabetização, pelas vogais, consoantes, sílabas e palavras para, assim, chegarmos à leitura e à escrita.
Apesar das dificuldades com o idioma, o esforço e a dedicação das crianças chamam a atenção da gestora e dos professores. Lúcia destaca que o nível de aprendizagem é mais avançado do que os dos demais alunos da rede.
— A gente observa que eles têm muita facilidade na aprendizagem. Estão muito abertos a aprender uma nova língua e conseguem assimilar muito mais rápido. Outra coisa é integração com as outras crianças. Essa troca, essa interação tem ajudado muito no processo de aprendizagem, e muitos alunos haitianos têm se destacado na escola — diz.
Kendia já consegue se comunicar em português sem dificuldades e repassa para os pais o que aprende na escola.
— Eu sei falar melhor do que eles e até consigo ler livros em português. Não gosto muito de ler, mas tem que ler para falar com as pessoas e ser entendida — diz a menina, completando: — Meus pais não falam muito bem. Ainda têm dificuldades, mas não têm tempo para estudar. Eles precisam trabalhar.
O aprendizado das crianças haitianas chamou a atenção na Avaliação do Desempenho Escolar (ADE). Aplicada em novembro, em todas as escolas da rede pela Secretaria de Educação do Município, a ADE serve como instrumento de mensuração do nível de aprendizagem de cada escola. Das oito turmas da escola Waldir Garcia, duas tiveram alunos haitianos em primeiro lugar na avaliação.
Rosalina Medeiros, de 9 anos, estuda há um ano na escola e foi o destaque da turma onde é a única haitiana.
— A gente se surpreende com o nível de aprendizagem deles. Crianças que ainda estão em processo de alfabetização e que começaram este ano já se destacam. A Rosalina é uma delas — diz Lúcia.
Aos 12 anos, Daivid Elisson também chama a atenção: fala quatro idiomas — espanhol, crioulo, francês e português — e serve de intérprete para os novos alunos que chegam do Haiti e até da Venezuela.
— Eles aprendem muito rápido e muitos já chegam falando dois ou três idiomas. Certamente, elas terão um futuro diferente do dos pais e vão se destacar no mercado de trabalho. Em um estado como o nosso, com potencial turístico, vão ser facilmente absorvidos nos postos de trabalho — diz Lúcia.

Problemas de convívio

Mas o trabalho desenvolvido na rede pública vai além da alfabetização. Lúcia conta que muitas crianças chegam apresentando problemas de convívio.
— Muitas crianças ficaram no Haiti sem o pai e sem a mãe, sendo cuidadas por terceiros. Então, algumas chegam agressivas, arredias. Tem quem chegue até a bater nos professores. São crianças que muitas vezes ficaram sem limites, sem regras — conta Lúcia: — Nosso papel, então, é também trabalhar essa questão da disciplina, do convívio com os professores e os colegas e a questão do respeito.
Por conta disso, o trabalho na escola conta ainda com a participação dos pais. Segundo Lúcia, por passarem muito tempo longe dos filhos — alguns ficaram até quatro anos longe —, eles se sentem culpados e, assim, tentam compensar a distância com mimo:
— É preciso um trabalho intenso com pais e filhos. Muitos estão com saudades dos filhos e não corrigem certos comportamentos como forma de recuperar o tempo perdido. Então, na escola, temos que mostrar que a distância não é culpa dos pais e que a disciplina é necessária para trazer as crianças ao convívio de outras pessoas que possuem costumes diferentes dos deles.
Caçula da turma, Joseph Mathias Jean Orinel, de 4 anos, foi deixado pelos pais no Haiti com apenas 2 anos.
— Tivemos que dar uma atenção especial. Ele chegou este ano sem saber uma palavra em português, completamente arredio e agressivo. Agora, com a ajuda dos pais, ele já sabe que tem horário para o lanche, o almoço, para fazer a tarefa e até para as atividades em grupo — lembra Lúcia.

Trabalho sem carteira assinada

Ainda que muitos haitianos já tenham conseguido levar a família para Manaus, outros tantos ainda precisam de ajuda para se reerguer. A ONG Ama Haiti, criada em 2011, abriga, numa casa de três andares, no bairro Parque das Laranjeiras, 40 homens, a maioria recém-chegada do Haiti. Mas Pierre Faner, de 57 anos, está em Manaus desde setembro de 2013 e ainda tem dificuldades para se comunicar em português. Seu último trabalho foi como pedreiro numa construtora que revitalizou e ampliou as calçadas ao redor do estádio Arena da Amazônia, um dos palcos da Copa do Mundo.
— Fiz as calçadas, ganhei sem carteira assinada — lembra Faner.
Coordenador do projeto da ONG, Michael Pessoa conta que a maior dificuldade dos haitianos é conseguir emprego dentro das leis trabalhistas:
— Os patrões querem contratar avulso, sem assinar a carteira deles, apesar de todos estarem com a documentação regularizada e aptos a ter a Carteira de Trabalho assinada. Assim, há os que preferem trabalhar como autônomo, vendendo picolé, por exemplo, do que trabalhar sem carteira assinada, sem segurança.
  
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Adolescente turco é preso por 'insultar' presidente Erdogan

O então premiê turco, Tayyip Erdogan, dirige-se a parlamentares de seu partido (AKP), em encontro nesta Casa legislativa, em Ancara, em 26 de fevereiro de 2013

Um estudante de 16 anos foi detido em Konya, no centro de Turquia, e poderá receber quatro anos de prisão por "insultar o presidente" islâmico, Recep Tayyip Erdogan - informou a imprensa local nesta quinta-feira.
O menor, membro de um movimento de esquerda e apresentado por suas iniciais, M.E.A., é acusado de ter insultado Erdogan na quarta-feira durante um evento em memória de um jovem professor laico assassinado pelos islamitas em 1930 - acrescentou a emissora CNN-Turk.
Segundo o jornal "Hurriyet", o jovem teria atacado o presidente e seu governo, acusando-os de "corrupção", durante um discurso pronunciado no evento.
Detido à noite pela polícia e apresentado à Justiça, o jovem foi indiciado e detido e, agora, enfrenta quatro anos de prisão. O advogado de defesa deve apresentar um recurso nesta quinta para que o rapaz seja posto em liberdade.
Erdogan dirigiu o governo turco entre 2003 e 2014 até se tornar presidente do país. Começou a receber críticas no verão de 2013 por seu viés autoritário e "islamizante".
Um grande escândalo de corrupção removeu as bases do poder no inverno do ano passado, um caso que terminou sendo arquivado pela Justiça. Erdogan acusa seu ex-aliado, o imame exilado Fetulah Gulen, de ter orquestrado o escândalo para afastá-lo do poder.
  
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Após série de ataques, França mobiliza mais militares para reforçar segurança




Premiê francês anuncia um total de mil soldados em lugares públicos, no momento em que o país teme atentados de jihadistas franceses. Em dois dos três incidentes executores gritaram frase islâmica.


Depois de três ataques consecutivos na França, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, anunciou nesta terça-feira (23/12) que a segurança será reforçada em todo o país. Os incidentes, aparentemente não relacionados, ocorreram no momento em que a França teme atentados terroristas de jihadistas franceses que aderiram à milícia extremista "Estado Islâmico" (EI).

"De 200 a 300 soldados extras serão alocados nas próximas horas", disse Valls à imprensa francesa. Atualmente cerca de 780 membros de forças de segurança já estão ativos em zonas estratégicas no país. Patrulhas serão aumentadas em áreas comerciais, centros históricos das cidades, estações de trem e nos transportes públicos, acrescentou.
O premiê ressaltou que os três ataques foram "distintos" e pediu ao povo francês para manter a calma. "O que vemos com os eventos em Dijon e Nantes é que eles estão criando reações inspiradas [nesses incidentes]", disse Valls.
Enquanto isso, os motivos por trás dos ataques – um com faca contra um policial e dois atropelamentos – permanecem incertos. Os atos aconteceram após jihadistas do EI terem convocado jihadistas franceses a cometer ataques solitários como retaliação ao apoio da França nos bombardeios aéreos no Oriente Médio.
Um motorista avançou contra pedestres em Dijon e feriu 13 pessoas no domingo (21/12)
Ataques
A violência começou no último sábado (20/12), quando um homem foi morto a tiros depois de invadir uma delegacia na cidade de Joue-les-Tours com uma faca enquanto gritava "Allahu Akbar" ("Deus é grande"). Dos três policiais atacados, dois sofreram ferimentos sérios.
No domingo, um motorista avançou contra pedestres em Dijon e feriu 13 pessoas. Ele também estava gritando a mesma frase islâmica que, no passado, era usada por extremistas quando praticavam ataques violentos. O motorista teria sido diagnosticado com perturbações psiquiátricas em 2001 e, desde então, era hospitalizado regularmente.
Já na segunda-feira, um outro homem invadiu com seu veículo um mercado de Natal em Nantes. Ele feriu aproximadamente 10 pessoas antes de esfaquear-se várias vezes e ser preso. Uma das vítimas do atropelamento, um homem de 25 anos, morreu na terça-feira.
PV/lusa/afp/dpa
  
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Duas sauditas vão para tribunal antiterrorista por defenderem direito a dirigir

A Arábia Saudita é o único país em que mulheres não podem dirigir.

Duas militantes feministas presas na Arábia Saudita por defender o direito das mulheres a dirigir foram encaminhadas a um tribunal especializado em casos de terrorismo, informaram ativistas nesta quinta-feira.
A decisão foi tomada após um interrogatório às duas mulheres em Al-Ahsa, na província oriental do país, afirmaram as mesmas fontes, que pediram anonimato.
Lujain Hathlul foi detida em 1º de dezembro na fronteira com os Emirados Árabes quando tentava entrar na Arábia Saudita ao volante de seu veículo, desafiando a proibição de dirigir para as mulheres imposta no país. Maysaa Alamudi, jornalista saudita que chegou à fronteira para apoiá-la, também foi presa.
Os ativistas que informaram da mudança do caso a um tribunal antiterrorista desconhecem as acusações feitas atualmente contra as duas mulheres, mas disseram que podem estar relacionadas a suas atividades nas redes sociais.
As duas têm milhares de seguidores no Twitter (Hathlul, 228.000, e Alamudi, 131.000). Alamudi apresenta ainda um programa no Youtube sobre a proibição de as mulheres dirigirem.
A Arábia Saudita está na lista dos "inimigos da internet" feita pela ONG Repórteres sem Fronteiras por exercer uma "censura implacável".
  
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"Estado Islâmico" abusa de centenas de mulheres yazidis, denuncia relatório


Baseado em entrevistas com integrantes da minoria religiosa que sobreviveram à milícia islâmica, documento da Anistia Internacional diz que muitas das mulheres violentadas são menores de idade e recorrem ao suicídio.
"Escapando do Inferno" é o nome do relatório divulgado pela Anistia Internacional nesta terça-feira (23/12), baseado em entrevistas com mulheres e meninas da minoria religiosa yazidi vítimas da milícia terrorista "Estado Islâmico" (EI).
Centenas de mulheres e meninas pertencentes à minoria religiosa foram vendidas, presenteadas, casadas à força e torturadas, estupradas e humilhadas pelo "Estado Islâmico", elucidou o relatório. "Muitas dessas mulheres yazidis, que foram mantidas presas como escravas sexuais, são meninas de 14 ou 15 anos ou até mesmo mais jovens", afirma Donatella Rovera, da Anistia Internacional.
As declarações comprovam a brutalidade com que o autoproclamado EI atua em seu território. A maioria dos agressores, diz o relatório, é formada por iraquianos ou sírios.
Diferentemente de judeus e cristãos, o "Estado Islâmico" não considera os membros da minoria yazidi como pessoas com direitos. O EI os considera adoradores do diabo, permitindo aos combatentes matá-los ou escravizá-los.
Cerca de 300 mulheres e meninas conseguiram escapar dos territórios do "Estado Islâmico" e por volta de 40 delas deram entrevistas à Anistia Internacional para o relatório.
Desespero leva ao suicídio
Segundo o documento, muitas mulheres vítimas do EI acabam recorrendo ao suicídio. Uma delas foi Jilan, que tinha 19 anos quando foi capturada pelos extremistas. Sua família soube, posteriormente, que ela havia se matado.
"Éramos 21 meninas num quarto, duas delas eram muito jovens, tinham 10 ou 12 anos de idade. Um dia, nos deram roupas que se pareciam com trajes de dança e disseram para que tomássemos banho e vestíssemos essas roupas", relatou Luna, de 20 anos.
"Jilan se suicidou no banheiro. Ela cortou os pulsos e se enforcou. Ela era linda. Acho que ela sabia que seria levada embora por um homem e, por isso, se matou", completou Luna, que conseguiu escapar. Outras descreveram açoitamentos, abusos, torturas e ameaças, como também estupros.
Algumas meninas foram presenteadas como troféus a homens que já tinham outras mulheres, inclusive a combatentes estrangeiros que se aliaram ao "Estado Islâmico". As sobreviventes contaram que algumas mulheres iraquianas, primeiras esposas dos jihadistas, mostravam simpatia com as meninas yazidis, mas eram muitas vezes impotentes para intervir. Algumas, no entanto, facilitaram a fuga delas.
Segundo a Anistia Internacional, muitas das vítimas de violência sexual não recebem o apoio de que precisam. "O preço físico e psíquico da terrível violência sexual, que as vítimas têm de pagar, é catastrófico", afirma Rovera. A representante da Anistia Internacional exige que o governo regional curdo, a ONU e outras organizações de ajuda humanitária aumentem seus esforços.
CA/epd/dpa
  
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Após perder batalhas, EI executa seus próprios combatentes



Eles lutaram. Mas, do ponto de vista de seus líderes, não o suficiente. Quando os combatentes do movimento jihadista "Estado Islâmico" (EI) retornaram no último final de semana da batalha pela cidade de Sindchar, no norte do Iraque, seus líderes não mostraram paciência alguma. Meios de comunicação informaram que várias dezenas de homens do EI foram executados pelo próprio grupo jihadista.
Na opinião dos comandantes do grupo, isso foi uma punição justa pela derrota do grupo na luta contra a milícia curda pershmerga. Os pershmergas obtiveram sucesso ao reconquistar partes da cidade antes controladas pelos jihadistas.
Da mesma forma brutal procederam os comandantes do EI também na Síria. De acordo com relatos da mídia, cerca de 100 combatentes predominantemente europeus foram executados. Depois de lutar, eles queriam voltar para seus países de origem. De acordo com a mídia, centenas de outros combatentes ainda são vigiados, já que eles queriam abandonar as zonas de combate.
"As execuções têm o objetivo de servir como dissuasão e como um alerta para todos que não querem mais lutar pelo EI", afirma a cientista política Gülistan Gürbey, da Universidade Livre de Berlim. A punição atinge principalmente os combatentes que não teriam se engajado pelo EI por convicções ideológicas, mas por outros motivos – como a esperança de receber vantagens materiais.
"Já aqueles que se juntaram ao movimento por convicção ideológica não se opõem a essas ações. Eles até mesmo a saúdam", diz Gürbey.
EI perde sua dinâmica
O ritmo no qual o EI tinha tomara parte considerável da Síria e do Iraque parece ter perdido impulso em muitos lugares. Em parte, a marcha se estagnou de forma completa – como na cidade de Kobane, no norte da Síria. Lá, há meses os terroristas do EI promovem grandes batalhas contra o exército curdo.
A ajuda da aliança internacional, por meio de seus ataques aéreos, foi decisiva para deter a marcha do EI. Porém, tudo tem seu preço: até agora, centenas de curdos morreram nos combates. Ainda maior é o número de vítimas do lado do EI. De acordo com informações do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, mais de mil jihadistas morreram em Kobane.
Na cidade iraquiana de Sindchar, o EI teve até mesmo que recuar. Os jihadistas fracassaram perante os curdos, que equipados também com armas alemãs, conseguiram resistir fortemente no norte do Iraque. No resto do país, árabes xiitas e sunitas moderados ainda não se juntaram numa aliança conjunta. Porém, conversações já ocorrem e avançam.
Entretanto, o jornal iraquiano Al Mada considera possível uma solução política para o conflito. "Pela primeira vez, conseguimos dar uma resposta à catástrofe e ter uma solução em vista", afirma o periódico em sua edição de 22 de dezembro.
"O EI poderia se responsabilizar pelo seu mais recente fracasso", afirma Stefan Rosiny, especialista em Oriente Médio do Instituto Alemão de Estudos Globais e Regionais (Giga), em Hamburgo. Ele lembra que até o momento, os jihadistas se concentraram em "regiões mais indefesas" – áreas onde, principalmente, vivem minorias, como os yazidis ou curdos.
Jihadistas ainda são desafio
E, agora, a organização teria assumido o erro. E isso terá consequências, alertou Rosiny, em uma entrevista para o jornal alemão Sächsische Zeitung. "O EI vai perder atratividade, caso sua promessa de um califado universal se tranforme numa bolha de sabão."
Contudo, o desafio contra os jihadistas continua existindo. Talvez ele até mesmo cresça. Atualmente, existem movimentos radicais islamistas em quase todos os países ou regiões muçulmanas. De Abu Sayyaf, nas Filipinas, até o Al Qaeda recentemente fundado na Índia; passando ainda pelo Talibã no Paquistão e Afeganistão, até os jihadistas no Oriente Médio e no norte da África: por toda a parte, grupos jihadistas estão presentes.
"O Islã político se radicalizou fortemente nas últimas duas décadas", afirma Gülistan Gürbey. Por isso, esses grupos continuam a ser uma ameaça regional e global. "Mesmo se o EI for militarmente restringido, ele permanecerá, politicamente, um grande desafio. Superá-lo deve durar anos."
Autor: Kersten Knipp (fc)
Edição: Marcio Damasceno

- A RELIGIÃO DA PAZ (AQUI)

1º - LAG BA’OMER (aqui)
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2º - VEJA AQUI QUEM MUDOU O NOME DO PAÍS DE JUDEIA PARA SYRIA PALESTINA (AQUI)
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3º - ISRAEL E O SEU VIZINHO MAIS CIVILIZADO: O LÍBANO. E POR QUE? (AQUI)
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4º - SOLUÇÕES COMEÇAM COM A VERDADE! NÃO SE TRATA DE "OCUPAÇÃO" - SE TRATA DO ISLà(aqui)
.
5º - OS JUDEUS NO ESPAÇO ALEMÃO E A PROCURA DE UMA PÁTRIA (aqui)
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6º - AS CRUZADAS - HISTÓRICO DO MOTIVO DAS BATALHAS (aqui)


Radical muçulmana se finge de moderada para tentar encurralar -- logo quem! -- David Horowitz





Achando que conseguiria pegar no contrapé o genial David Horowitz numa palestra no campus de UC San Diego (um dos campus mais esquerdistas dos EUA), uma estudante radical é confrontada com sua própria incoerência e admite publicamente o que poucos admitem.

Brigitte Gabriel responde Muçulmana que se faz de vítima



Vídeo que apresenta Brigitte Gabriel, autora e ativista anti-Jihad, respondendo a pergunta de uma muçulmana que tenta se fazer de vítima, e minimizar o perigo do radicalismo islâmico para o mundo livre.

  
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Ataque com explosivo contra mesquita deixa cinco feridos na Suécia


Incêndio provocado por um artefato explosivo atirado para o interior de uma mesquita, numa localidade próxima a Estocolmo, capital da Suécia, feriu hoje (25) cinco pessoas, anunciou a polícia local. "Alguém atirou um explosivo através de uma janela e provocou um incêndio no interior", disse um porta-voz da polícia, Lars Franzell, segundo o qual entre 15 e 20 pessoas estavam no edifício.
O ataque em Eskilstuna, 90 quilômetros a oeste de Estocolmo, ocorre num momento em que a Suécia atravessa uma escalada de ações da extrema-direita. Conhecido pelo bom acolhimento aos refugiados estrangeiros, o país viu o cenário político mudar em dezembro, após o partido de extrema direita dos Democratas da Suécia ter sido eleito terceira força parlamentar. O resultado forçou o governo de esquerda a convocar eleições legislativas antecipadas.
A mesquita atacada está situada no térreo de um edifício de habitações, e o fogo foi provocado depois do meio-dia de hoje, informou a polícia. "O ódio aos estrangeiros foi reforçado", declarou o chefe da Associação dos Muçulmanos na Suécia, Omar Mustafa, à rádio pública SR.
A polícia abriu um inquérito sobre o incêndio de origem criminosa, mas não identificou nenhum suspeito. Os cinco feridos foram hospitalizados com sintomas de intoxicação, golpes e fraturas. Em janeiro deste ano, desconhecidos pintaram a cruz suástica [símbolo nazista] na porta de uma mesquita em Estocolmo. Em dezembro de 2013, um grupo de neonazistas atacou um centro antirracista na capital sueca, deixando três feridos.
Editor Jorge Wamburg
  
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Semana começa com mais de 53 mil vagas em concursos públicos



Dentre os concursos com inscrições abertas, estão os do Banco do Brasil, Petrobras, Aeronáutica, INMETRO e EBSERH.

  
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