domingo, 2 de agosto de 2015

As provas do cala-a-boca sobre a morte de Celso Daniel


Cadáver insepulto: corpo de Celso Daniel encontrado numa estrada de Juquitiba, alvejado por oito tiros (Epitácio Pessoa/AE/VEJA)

01/08/2015 
 às 19:41 \ BrasilCultura

Claudio Dantas informa na IstoÉ: 
“Aos poucos vão se confirmando as denúncias do publicitário Marcos Valério feitas em depoimento ao MP em 2012. Já há provas do empréstimo feito pelo pecuarista Bumlai no banco Schahin ­supostamente para comprar o silêncio ­sobre a morte de Celso Daniel [1], e registro da possível conta usada pelo PT para receber propina da Portugal Telecom no exterior [2].”

Bumlai e Lula: amigos íntimos

1) Relembro a história da compra do silêncio:
O empresário Ronan Maria Pinto, segundo Valério, ameaçava implicar o PT, o então presidente Lula e o chefe de gabinete Gilberto Carvalho no misterioso assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel.
Valério confirmou que o então secretário-geral do PT, Silvio Pereira, lhe pediu 6 milhões de reais para resolver o problema. Ele reafirmou que não quis se envolver na história, mas que o dinheiro da chantagem acabou sendo pago pelo pecuarista José Carlos Bumlai, amigo íntimo de Lula, por meio de um empréstimo contraído no Banco Schahin.
2) Época revelou na semana passada a descoberta da Polícia Federal de uma conta no exterior destinada a saldar dívidas da campanha eleitoral de Lula em 2012, que havia sido citada especificamente por Valério em depoimento naquele ano.
A conta “movimentou 7 milhões de reais e envolvia o próprio Lula, Antonio Palocci e Miguel Horta e Costa, da Portugal Telecom”, segundo o publicitário condenado a 37 anos de cadeia pelo mensalão.
Valério dissera que Lula e Palocci combinaram que uma fornecedora da Portugal Telecom em Macau, na China, transferiria os 7 milhões aos petistas e que o dinheiro entrou no Brasil pelas contas de publicitários que prestaram serviços a campanhas do PT.
Resumindo:
As provas de ambas as operações podem piorar ainda mais a fase do Brahma.
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